Atitude Popular

Economia cresce sob Lula apesar de Congresso hostil e pressões políticas

Da Redação

Mesmo sem uma base parlamentar firme e enfrentando um Congresso dominado pela extrema-direita e por chantagens, o governo Lula tem conseguido manter a economia brasileira em trajetória de recuperação, com crescimento, queda do desemprego e avanços sociais — demonstrando competência estratégica e capacidade de gestão em condições adversas.

A terceira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva se consolidou como um dos maiores desafios políticos da Nova República. Desde o início de 2023, o presidente governa sem base sólida no Congresso, enfrentando uma oposição barulhenta, um Legislativo dominado por interesses fisiológicos e uma imprensa muitas vezes hostil. Mesmo assim, o governo conseguiu um feito raro na história recente do país: fazer a economia crescer com estabilidade, distribuição de renda e políticas sociais robustas, tudo isso sem romper o equilíbrio fiscal.

Crescimento em meio ao caos político

Com uma economia global instável, o Brasil tem se destacado entre as maiores economias do mundo pelo desempenho consistente. O PIB brasileiro cresceu acima de 3% em 2024, superando todas as projeções iniciais e colocando o país em trajetória de recuperação sólida. No primeiro semestre de 2025, os números continuaram positivos, sustentados por forte desempenho do agronegócio, expansão do consumo interno e programas de investimento público.

A indústria, que havia sido uma das vítimas das políticas neoliberais dos últimos anos, voltou a apresentar sinais de reação. O setor de construção civil e o de serviços também seguem em alta, impulsionados por crédito popular, investimentos públicos e aumento do poder de compra das famílias.

Tudo isso ocorre sem maioria parlamentar, com um Congresso que tenta sabotar pautas econômicas progressistas e age frequentemente como instrumento de chantagem contra o governo. Ainda assim, Lula mantém o país crescendo — uma façanha de gestão e inteligência política.

O desemprego despenca e o salário real cresce

A taxa de desemprego atingiu o menor nível em uma década, estabilizando-se abaixo de 6%. O número de empregos formais cresceu em ritmo constante, e a informalidade diminuiu pela primeira vez desde 2014.

Esse avanço é resultado direto da política de valorização do salário mínimo e do estímulo ao consumo interno. O governo reativou obras paradas, fortaleceu programas de habitação popular e ampliou o crédito para micro e pequenas empresas. O “Brasil do trabalho” voltou a respirar.

O aumento do poder de compra das famílias e a recomposição da renda real fizeram com que o comércio e os serviços se tornassem o motor da retomada. E, diferentemente de governos passados, essa recuperação se deu com inclusão social e sem o aprofundamento da desigualdade.

Inflação controlada e estabilidade macroeconômica

Mesmo diante de choques externos, o governo conseguiu controlar a inflação, mantendo-a dentro da meta em um contexto global de alta dos preços. A combinação de política fiscal responsável, equilíbrio das contas públicas e estímulos seletivos garantiu estabilidade de preços e previsibilidade para o setor produtivo.

O equilíbrio foi alcançado sem as políticas de austeridade que destruíram empregos no passado. Lula recuperou a capacidade do Estado de investir sem comprometer as contas públicas. É uma economia que cresce com o povo dentro, não fora.

Combate à pobreza e políticas sociais reestruturadas

Programas como o Bolsa Família e o Brasil Sem Fome foram reformulados e ganharam nova força. O governo criou mecanismos para assegurar que o crescimento econômico chegasse às camadas mais pobres. A fome voltou a cair, a pobreza extrema recuou, e indicadores de desigualdade social começaram a melhorar pela primeira vez em quase uma década.

As políticas de redistribuição foram articuladas com a reindustrialização verde, a transição energética e o fortalecimento da agricultura familiar. O governo retomou a visão desenvolvimentista e soberana, fazendo da economia um instrumento de emancipação — e não de dependência.

Competência sob chantagem: o jogo político contra o povo

Nenhum desses resultados veio fácil. Desde o primeiro dia de mandato, Lula governa sob chantagem. O Congresso transformou o orçamento público em balcão de negócios e tenta, a cada votação, impor derrotas ou extrair concessões. Deputados e senadores, financiados por grupos econômicos e pelo agronegócio, agem como representantes de corporações, não do povo.

Essa relação perversa faz com que cada avanço social precise ser negociado centímetro a centímetro. O governo é obrigado a usar criatividade, diálogo e, muitas vezes, paciência quase sobre-humana para contornar sabotagens. Mesmo assim, consegue resultados.

Lula dribla o jogo sujo com inteligência política: fortalece a máquina pública, descentraliza decisões, ativa ministérios estratégicos e mantém diálogo direto com o povo. Em vez de se render à lógica do toma-lá-dá-cá, o presidente aposta na legitimidade popular como arma contra o golpismo institucional.

O contraste entre o governo e o Congresso anti-povo

Enquanto o Executivo luta para reconstruir o país, o Congresso parece empenhado em desmontá-lo. As pautas votadas no Legislativo mostram um abismo entre a agenda popular e os interesses parlamentares. Enquanto Lula fala de taxação de bilionários, o Congresso discute anistias fiscais; enquanto o governo propõe incentivo à educação e ciência, a oposição prega cortes e privatizações.

A extrema-direita, derrotada nas urnas, tenta impor no Parlamento o que não conseguiu nas urnas: paralisar o governo e desgastar Lula politicamente. Mas até aqui, o resultado é outro: o governo mostra resiliência, entrega resultados e conquista confiança internacional.

O Brasil volta a ser respeitado

O sucesso econômico interno se reflete na diplomacia. O Brasil voltou a ser referência internacional, retomou protagonismo nos BRICS, ampliou relações com a China e consolidou parcerias estratégicas com países do Sul Global. Enquanto o Congresso se perde em disputas paroquiais, o Executivo reconstrói a imagem do país como potência soberana e confiável.

Os indicadores de investimento estrangeiro direto, exportações e reservas internacionais confirmam que o Brasil voltou a ser um ator relevante no cenário global. O país cresce, atrai negócios e projeta estabilidade — algo impensável diante da sabotagem institucional permanente.

Conclusão: competência e soberania em meio ao caos

O governo Lula governa sob fogo cruzado: chantagem parlamentar, mídia hostil, oposição extremista e um ambiente global incerto. Ainda assim, entrega resultados que muitos consideravam impossíveis.

O país cresce, o desemprego cai, a inflação se mantém controlada, a pobreza recua e o mundo volta a olhar para o Brasil com respeito. Tudo isso com um Congresso que age contra o povo e uma elite política que tenta sabotar o progresso.

A diferença é que, desta vez, há um governo que sabe governar. Um governo que entende que o Estado deve servir à sociedade — e não ao mercado. Lula faz economia com alma, e é justamente isso que o sistema mais teme: um governo popular que dá certo.