Da Redação
Após um ataque de míssil dos houthis atingir o aeroporto de Tel Aviv, o governo israelense intensifica sua retórica e deixa claro que pode expandir sua ação para qualquer lugar que considere ameaça, com retaliação global em pauta.
Na esteira dos recentes ataques de grupos houthis ao redor de Israel, incluindo um poderoso míssil que atingiu o Aeroporto Ben Gurion, em maio, autoridades israelenses elevaram o tom. Israel ameaça agora expandir suas operações militares para além das fronteiras regionais, sinalizando retaliações em qualquer lugar que considere potencial ameaça.
Autoridades de defesa afirmaram que a resposta poderá assumir um caráter global, em um esforço coordenado para neutralizar qualquer ameaça a interesses israelenses. Essa escalada retórica acompanha uma série de ofensivas e vigilância ampliada que já apontam para um preparo militar mais abrangente.
O conjunto dessas ações reflete uma estratégia que vai além da resposta imediata — com aspectos defensivos e ofensivos, que incluem vigilância satelital expandida, operações ofensivas seletivas e um discurso aberto sobre a disposição de agir onde for necessário, ainda que longe do Oriente Médio.
Essa postura provoca reações preocupadas no cenário internacional: diplomatas e observadores alertam para o risco de uma escalada fora de controle, com implicações para a soberania, estabilidade regional e até global.


