Da Redação
A morte da jovem brasileira Juliana Marins, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, comoveu o país e mobilizou a diplomacia brasileira em todos os níveis. Mesmo com o esforço exemplar do Itamaraty e o apoio público da família à atuação do governo, a extrema-direita tenta transformar a tragédia em arma política, espalhando desinformação e buscando culpabilizar Lula de forma oportunista e desonesta. A instrumentalização da dor alheia, mais uma vez, revela o funcionamento cruel das engrenagens da guerra híbrida no Brasil.
A morte da jovem Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, gerou comoção nacional. Mas, como já se tornou padrão no ecossistema informacional da extrema-direita brasileira, a tragédia pessoal foi rapidamente transformada em palanque político para atacar o governo Lula – mesmo diante de uma atuação diplomática exemplar por parte do Itamaraty.
Assim que foi informado da situação, o governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, acionou a embaixada em Jacarta. Dois diplomatas foram deslocados para a ilha de Lombok, a mais de 1.200 quilômetros da capital indonésia, para acompanhar as operações de busca e resgate. O Itamaraty manteve contatos com autoridades locais no mais alto nível e prestou apoio integral à família da jovem, inclusive com comunicações diretas entre o governo brasileiro e a equipe de resgate na montanha.
Em nota oficial, o Itamaraty expressou “profundo pesar” pela confirmação da morte de Juliana e reiterou que continuará prestando todo o apoio necessário à família. O próprio pai da jovem agradeceu publicamente ao governo Lula pelos esforços realizados, reconhecendo que todos os recursos diplomáticos possíveis foram acionados.
Ainda assim, setores da extrema-direita passaram a espalhar acusações falsas, sugerindo que o governo teria sido omisso ou lento na resposta. Ignoram, por conveniência política, fatores básicos da geografia e da logística: o local do acidente é de difícil acesso, com encostas íngremes, visibilidade reduzida e clima instável. As equipes de resgate indonésias, acostumadas com o terreno, também enfrentaram enormes dificuldades para localizar o corpo. Não houve demora injustificada. Houve, sim, um esforço coordenado diante de uma tragédia em uma das regiões mais remotas do planeta.
O que se vê, mais uma vez, é a exploração política da dor alheia como arma de guerra híbrida. A extrema-direita brasileira, que há anos constrói sua força na base da desinformação, da distorção e do sensacionalismo, não hesita em usar tragédias humanas como peças de uma engrenagem perversa: culpar o governo por tudo, mesmo sem qualquer evidência, e transformar o sofrimento de uma família em capital político.
Essa prática tem nome e método. É uma operação psicológica: manipular emoções, induzir culpa, reforçar ressentimentos e alimentar narrativas de abandono e caos. É assim que se fabrica indignação artificial nas redes. Não importa o fato — importa o frame.
Enquanto o país se entristece com a morte de uma jovem brasileira cheia de vida, a extrema-direita tenta colonizar o luto com mentiras e indignação seletiva. Contra isso, é preciso reafirmar a verdade: o governo brasileiro agiu com prontidão e seriedade, respeitando todos os protocolos diplomáticos e humanitários possíveis em um caso complexo e geograficamente distante.
É hora de dizer basta à exploração da dor. A comoção coletiva deve ser espaço de solidariedade, não de manipulação. E a política precisa ser construída sobre fatos — não sobre cadáveres instrumentalizados.
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