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América do Sul se consolida como nova fronteira global do petróleo

Da Redação

Brasil, Guiana e Argentina lideram um boom de descobertas e investimentos que posicionam a região como epicentro da expansão petrolífera global — com impacto geopolítico, econômico e ambiental.

O protagonismo energético da América do Sul se intensifica com um novo boom de petróleo. Logo após a maior descoberta da BP em 25 anos em águas profundas do Brasil, o continente atrai atenção dos principais players globais da indústria, especialmente com potencial similares na Guiana e na Argentina.

O Brasil caminha para se consolidar como potência energética no Atlântico Sul, com estimativa de produção de petróleo bruto ultrapassando 3,7 milhões de barris por dia ainda em 2025. A descoberta do campo Bumerangue, na Bacia de Santos, reforça o apetite internacional e pode redefinir o protagonismo do pré-sal. Ao mesmo tempo, países como Guiana e Argentina aceleram suas produções: a Guiana, com reservas crescentes em Stabroek, e a Argentina em plena expansão de gasodutos para escoar sua produção no xisto de Vaca Muerta.

A tendência regional está sendo observada por grandes petroleiras como Chevron, Shell, Equinor e TotalEnergies, reforçando o investimento estratégico no continente. No entanto, essa corrida por recursos energéticos exige aceleração de licenciamento e atenção ao equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental.