Da Redação
Após ter o celular e passaporte apreendidos pela Polícia Federal, o pastor Silas Malafaia gravou quatro vídeos em inglês denunciando o ministro Alexandre de Moraes por “perseguição religiosa” e comparando a PF a uma “Gestapo”. Os vídeos foram encaminhados a autoridades norte-americanas.
Após ser alvo de uma operação da Polícia Federal autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes — que incluiu apreensão de celular e cancelamento de passaporte — o pastor Silas Malafaia reagiu com agressividade. Ele gravou quatro vídeos dublados em inglês, direcionados às autoridades dos Estados Unidos, nos quais acusa Moraes de liderar uma perseguição religiosa contra ele. Além disso, comparou a Polícia Federal a uma Gestapo, a polícia política do regime nazista. O pastor justificou as gravações como forma de expor violações aos direitos religiosos no Brasil e reforçar sua narrativa de vítima de perseguição política.
Malafaia foi alvo de busca e apreensão no aeroporto do Rio de Janeiro, sob a acusação de atuar como “orientador e auxiliar das ações de coação” vinculadas à campanha de obstrução partidária relacionada aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. As medidas cautelares aplicadas incluem a proibição de contato com Jair e Eduardo Bolsonaro. Após esses episódios, Malafaia intensificou sua retórica de confronto nas redes e em eventos públicos, elevando o tom das acusações contra o Judiciário.