Atitude Popular

Avanços econômicos do governo Lula: progresso e inclusão

PIB em alta, redução da pobreza e nova política industrial marcam retomada do crescimento

Da Redação

O governo Lula consolida a recuperação econômica com crescimento contínuo, desemprego recorde, avanços sociais e foco na transição ecológica.

A economia brasileira sob o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem consolidando avanços expressivos em múltiplas frentes: crescimento contínuo, inclusão social, fortalecimento da indústria nacional e um ambicioso projeto de transição para uma economia verde.

O Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento de 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024, com previsão de expansão entre 1,9% e 2,3% para 2025, segundo estimativas do Banco Central e do Ministério da Fazenda. Os analistas afirmam que o país tem potencial para manter crescimento médio anual de até 3% nos próximos anos.

O desemprego mostrou quedas sucessivas: caiu de cerca de 13–14% em 2022 para 7,8% em 2023, e alcançou o menor patamar desde 2012 em 2024, com 6,1%. O salário mínimo foi reajustado de forma a recuperar ganhos reais, chegando a R$ 1.518 em janeiro de 2025.

No campo fiscal, o novo arcabouço aprovado pelo Congresso impôs limites ao crescimento dos gastos públicos, criando regras que associam despesas ao crescimento real da arrecadação — com metas de superávit primário para 2025 e 2026.

Na política industrial, o governo lançou o plano Nova Indústria Brasil, voltado à reindustrialização tecnológica e sustentável. Estão previstos investimentos em semicondutores, bioeconomia, agroindústria e mobilidade verde. Multinacionais como GM, VW, BYD e Nissan anunciaram aportes de dezenas de bilhões de reais vinculados ao setor industrial nacional.

Outro pilar da agenda foi a infraestrutura: o programa Novo PAC prevê investimentos de cerca de R$ 1,68 trilhão até 2026 em áreas como educação, transporte, energia limpa e inclusão digital. O primeiro parque híbrido de energia renovável do país, inaugurado em Santa Luzia (PB), simboliza o compromisso com energias limpas e maior eficiência energética no setor público.

Na agenda social, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU: houve queda acentuada na insegurança alimentar severa e na pobreza extrema, com mais de 24 milhões de pessoas saindo dessa condição, e percentual de fome reduzido para abaixo de 2,5% da população. O Bolsa Família voltou com novo formato, com valor médio elevado e cobertura ampliada, resultando na redução da pobreza e aumento da inclusão.

Foi lançado também o Crédito do Trabalhador, um programa de empréstimos consignados com taxas reduzidas via aplicativo da carteira de trabalho digital, beneficiando até 19 milhões de trabalhadores e microempreendedores.

Na esfera ambiental e de sustentabilidade, o Ministério da Fazenda apostou em transformar desafios climáticos em oportunidades econômicas — com a criação de mercado de carbono, incentivos à bioeconomia e apoio a investimentos verdes. O país negocia parcerias com investidores internacionais que podem mobilizar até R$ 20 bilhões para projetos climáticos até 2026.

A diplomacia econômica brasileira restabeleceu protagonismo global, com presença renovada em fóruns multilaterais como o G20 e a COP30 e fortalecimento de parcerias Sul-Sul. O Brasil teve papel central ao promover iniciativas como a Aliança Global contra a Fome, com adesão internacional expressiva.

De acordo com declarações do próprio presidente Lula, o Brasil “hoje está infinitamente melhor do que quando assumimos”, ressaltando que o crescimento se deu com inflação controlada e melhora no padrão de vida da população.

Apesar dos indicadores positivos, persistem desafios: a inflação de alimentos continua pressionando os lares, a percepção pública negativa do desempenho econômico afeta a popularidade do governo, e há tensão política com um Congresso fragmentado e oposição hostil. O real teve significativa desvalorização em 2024, mas se valorizou novamente no início de 2025, sendo a moeda que mais se recuperou globalmente no primeiro semestre do ano.

Em termos de comércio, o superávit comercial atingiu US$ 98 bilhões em 2023, recorde histórico, e em 2024 manteve robustez com US$ 74,6 bilhões, consolidando o Brasil entre os 10 maiores atores econômicos globais.

O governo Lula, portanto, entra no segundo semestre de 2025 com um conjunto sólido de indicadores positivos, mas ciente dos desafios futuros: manter a inflação sob controle, garantir a recuperação da renda, lidar com a guerra tarifária imposta pelos Estados Unidos e avançar nas reformas estruturais. Com equilíbrio político, responsabilidade fiscal e foco na justiça social, o Brasil dá sinais concretos de que é possível crescer com inclusão e soberania.