Atitude Popular

Embaixada dos EUA emite ameaça direta a ministros do STF

Da Redação

Representação diplomática dos Estados Unidos no Brasil faz advertência a aliados de Alexandre de Moraes, apontando sanções caso colaborem com condutas sancionadas pelo governo Trump.

Na manhã desta quinta-feira, 7 de agosto de 2025, a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília lançou uma mensagem de tom sem precedentes contra o Supremo Tribunal Federal. O comunicado oficial alertava que o ministro Alexandre de Moraes é considerado pelo governo norte-americano como o principal “arquiteto da censura e perseguição” aos apoiadores de Jair Bolsonaro. A nota afirmava que suas supostas violações de direitos humanos motivaram a aplicação da Lei Magnitsky, e que os aliados que colaborarem com ele também correm risco de sofrer punições similares.

O teor da divulgação, compartilhada pela representação diplomática via rede social, incluía uma advertência explícita: autoridades que apoiarem ou facilitarem ações sancionadas serão monitoradas de perto e poderão ser alvos de medidas. As declarações do subsecretário de Diplomacia Pública dos EUA reforçaram que o alcance das sanções poderá atingir não apenas o ministro, mas toda rede de apoio institucional a seu redor.

A decisão ocorreu poucos dias após Alexandre de Moraes determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Bolsonaro, em virtude de descumprimento de medidas cautelares relativas à proibição de uso de redes sociais. O contexto já estava marcado por uma escalada diplomática: sanções econômicas aplicadas sob a Lei Magnitsky, restrições de vistos a integrantes do Judiciário e ameaças tarifárias sobre produtos brasileiros.

Essa ação representa uma ruptura diplomática clara, confrontando a soberania judicial brasileira com retórica de intimidação externa. A reação no país tem variado entre condenações firmes e posicionamentos cautelosos por parte de segmentos governistas e instituições legais.