Da Redação
Ministro da Defesa israelense afirma que Gaza vive bombardeios intensos; ofensiva terrestre no centro urbano avança, com milhões sofrendo deslocamento e destruição.
Israel iniciou uma ofensiva terrestre de larga escala em Gaza, especialmente em Gaza City, declarando que “Gaza está queimando”. O ministro da Defesa, Israel Katz, usou essas palavras para simbolizar a intensidade dos ataques e justificar a campanha com o objetivo declarado de derrotar o Hamas e resgatar reféns mantidos no enclave.
Conforme relatos, tanques, aeronaves e navios de guerra têm atacado desde a costa, enquanto o governo ordena evacuação em massa de civis para áreas consideradas “mais seguras” no sul. Diversos testemunhos apontam para destruição de prédios residenciais, hospitais, escolas e infraestrutura vital. Muitos desses civis não têm para onde fugir, o que acentua o risco humanitário.
Autoridades israelenses afirmam que o foco é “desmantelar a infraestrutura terrorista” do Hamas, com investimento pesado de tropas terrestres contra posições em áreas densamente povoadas da cidade. Ao mesmo tempo, críticas internacionais crescem: países europeus, organizações de direitos humanos e a ONU denunciam o uso desproporcional da força, mortes de civis e temores de que violações de leis humanitárias estejam sendo cometidas.
Em Gaza, o número de vítimas cresce a cada hora. O bombardeio — intenso e contínuo — tem causado destruição maciça. Há relatos de pessoas presas sob escombros, deslocamentos em massa, escassez de comida, de água potável e de medicamentos. A população local afirma que as rotas de evacuação estão sobrecarregadas ou inseguras.
Apesar de Israel insistir que suas operações são legítimas sob sua visão de segurança nacional, para muitos observadores internacionais esse tipo de ofensiva em áreas urbanas densas mostra claros riscos de violar princípios de proporcionalidade e distinção previstos no direito internacional humanitário.
