Atitude Popular

Laura Loomer: ativista MAGA que decide demissões no governo Trump

Do The Verge

Ex-ativista de rua e propagadora de teorias conspiratórias, Loomer se tornou uma influenciadora poderosa nas sombras do governo Trump, tendo impactado demissões de alto escalão e mantido acesso direto à Casa Branca — mesmo sendo oficialmente cidadã comum.

A reportagem é do The Verge e foi publicada sob o título original em inglês “What is Laura Loomer?”. O texto detalha a trajetória da ativista de extrema-direita, sua ascensão no movimento MAGA e como, mesmo sem ocupar um cargo oficial, Laura Loomer se tornou uma das figuras mais influentes e temidas nos bastidores da Casa Branca, impactando demissões e moldando decisões estratégicas do governo Trump.

Hoje, 9 de agosto de 2025, a figura de Laura Loomer desponta cada vez mais como uma força informal — porém influente — na estrutura da segunda gestão de Donald Trump. Conhecida por suas ações de choque, hashtags inflamadas e teorias conspiratórias, Loomer não ocupa cargo público, mas consegue moldar decisões por meio de sua proximidade e pressão constante.

Loomer fez sua ascensão a partir de um histórico de protestos com visibilidade — desde se acorrentar na sede do Twitter até invadir eventos públicos —, e agora se destaca por sua capacidade de definir a agenda dentro da ala ultra-MAGA. Seu comportamento agressivo nos canais online a tornou uma presença poderosa nas conversas que moldam a segurança nacional e as demissões de funcionários.

Reportagens mostram que, mesmo sem cargo oficial, Loomer visitou frequentemente a Casa Branca, influenciando personalidades próximas ao poder. Ela se orgulha de ter pressionado para a demissão de diversos oficiais, com Trump reconhecendo publicamente sua lealdade e, ao mesmo tempo, desconectando-se de seus comentários mais extremistas.

Além disso, há registros de que Loomer tem trabalhado diretamente com altos membros da administração, como o secretário de Defesa, ajudando a elaborar linhas de investigação contra funcionários considerados “desleais”. O número estimado de demissões atribuídas à sua iniciativa ultrapassa 16 até agora — inclusive de cargos estratégicos como dirigentes da NSA e do Conselho de Segurança Nacional.