O Brasil traça sua linha vermelha
Da Redação
Pronunciamento histórico marca virada estratégica contra Trump, Big Techs e traidores internos Presidente defende soberania e se alia ao STF em resposta a ameaças externas e internas. No dia seguinte, Bolsonaro é novamente alvo da Justiça e recebe tornozeleira eletrônica.
Na noite do dia 17 de julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um dos pronunciamentos mais incisivos de seu terceiro mandato. Em cadeia nacional de rádio e televisão, falou como estadista, mas também como combatente. A mensagem foi clara: o Brasil não aceitará chantagens, nem dos Estados Unidos de Trump, nem das Big Techs, tampouco de seus aliados internos, “traidores da pátria” — como ele mesmo os chamou, ao denunciar os que comemoraram as tarifas norte-americanas contra o país.
Com tom firme e estrategicamente calculado, Lula declarou apoio irrestrito às instituições brasileiras, em especial ao Supremo Tribunal Federal (STF), apontado como trincheira jurídica da democracia e da soberania nacional frente à guerra híbrida travada contra o Brasil. E foi além: anunciou a criação de um comitê interministerial para debater, com empresários e sociedade civil, os impactos do tarifaço de Trump, prometendo medidas práticas e de longo alcance.
“O Brasil não é quintal de ninguém. E quem torce contra sua pátria está do lado errado da história”, afirmou o presidente, enquanto defendia o Pix como símbolo da soberania tecnológica nacional e o fim da dependência dos sistemas financeiros dominados por plataformas estrangeiras.
STF age no dia seguinte: Bolsonaro recebe tornozeleira
Como que em resposta direta à mensagem de Lula, o Supremo Tribunal Federal tomou uma decisão simbólica e poderosa nesta sexta-feira, 18 de julho de 2025. O ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de articular uma rede de sabotagem institucional e de envolvimento em campanhas de desinformação ligadas ao tarifaço de Trump, recebeu ordem de uso de tornozeleira eletrônica por tempo indeterminado.
A decisão foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes e representa um novo patamar na responsabilização judicial de Bolsonaro, que já estava sob investigação no âmbito do Inquérito das Milícias Digitais e do caso First Mile. Fontes próximas ao STF apontam que o tom do pronunciamento de Lula fortaleceu a coesão institucional para a ação rápida.
“A tornozeleira em Bolsonaro, no dia seguinte ao pronunciamento de Lula, é mais que um gesto jurídico. É uma mensagem política clara: o tempo da leniência acabou”, afirmou uma fonte do Supremo ouvida sob condição de anonimato.
A guerra está escancarada
O que antes era sussurrado em gabinetes agora é televisionado em cadeia nacional. O Brasil entrou em sua fase mais explícita de guerra híbrida, onde o campo de batalha não é apenas virtual, mas jurídico, econômico e simbólico. O presidente se colocou como comandante de uma frente ampla pela soberania, e ao lado do STF traçou sua linha vermelha: quem cruzar, será tratado como inimigo da Nação.
A resposta da Justiça no dia seguinte mostra que a institucionalidade democrática brasileira — pressionada, acuada e sabotada por anos — decidiu reagir. A ofensiva de Lula não foi apenas retórica. É parte de uma estratégia calculada que articula governo, tribunais e sociedade civil diante da escalada neocolonial promovida por potências estrangeiras e seus aliados internos.
O tempo da hesitação acabou
Se havia dúvidas sobre a disposição de Lula em liderar o enfrentamento às ofensivas de Trump, das big techs e da extrema-direita brasileira, elas foram enterradas ontem à noite. O Brasil tem lado, tem voz e não aceitará ser satélite de interesses alheios à sua soberania.
Nos próximos dias, espera-se que o comitê anunciado apresente medidas concretas para defesa da economia, da informação e da integridade institucional brasileira. A história do enfrentamento entre o Brasil soberano e o bolsonarismo entreguista ganhou um novo capítulo. E desta vez, o Estado está armado com leis, com provas — e com vontade.