Da Redação
Centrais sindicais e movimentos populares realizaram ato na Praça da República contra a anistia para os envolvidos nos atentados de 8 de janeiro, em defesa da soberania nacional e com pautas sociais vetadas pelo governo.
Na manhã deste domingo (7 de setembro de 2025), diversas frentes populares — incluindo o MST, o MTST, CUT e UGT, integrando frentes como Brasil Popular e Povo Sem Medo — se reuniram na Praça da República, no centro de São Paulo. O ato foi organizado em formato do “Grito dos Excluídos”, um movimento tradicional associado ao 7 de setembro na perspectiva da mobilização popular.
A principal bandeira da manifestação foi o repúdio a qualquer proposta de anistia aos envolvidos nos atentados golpistas de 8 de janeiro, celebrada por manifestantes com cartazes e palavras de ordem como “sem anistia”. A soberania nacional também foi tema central, em um momento marcado por tensões externas, sobretudo diante das pressões dos Estados Unidos.
Além disso, a agenda incluía pautas socioeconômicas recorrentes dos movimentos de esquerda, como taxação dos super-ricos, isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
Segundo levantamento com imagens aéreas, o pico da mobilização contaria com cerca de 8,8 mil participantes. A expectativa dos organizadores era que atos semelhantes ocorressem em ao menos 36 cidades em 23 estados, além do Distrito Federal.