Da Redação
O tenente-coronel Mauro Cid, delator no caso da trama golpista, solicitou sua saída da carreira militar alegando que não tem mais condições psicológicas para continuar no Exército — informação divulgada por sua defesa em plena audiência no STF.
Nesta terça-feira, 2 de setembro de 2025, durante a abertura do julgamento da chamada “trama golpista” na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), foi revelado que o delator Mauro Cid fez um pedido formal para se desligar da carreira militar. Segundo seu advogado, o tenente-coronel não tem mais condições psicológicas de continuar servindo nas Forças Armadas.
A solicitação de baixa foi apresentada há cerca de um mês, mas ainda aguarda decisão das autoridades militares competentes. Atualmente, Cid está sob delação premiada, crime é réu com base em acusações que incluem organização criminosa e tentativa de golpe de Estado.
A defesa também reiterou a validade do acordo de colaboração, negando qualquer coação ou abuso por parte das autoridades responsáveis pelo processo. O pedido de baixa foi um dos pontos defendidos por seus advogados como justificativa para a deterioração de seu estado emocional diante da exposição pública e das consequências de sua delação.