Da Redação
Após fracasso das negociações de cessar‑fogo, o gabinete de segurança de Israel avalia expansão da ofensiva para ocupar Gaza completamente, enquanto pressão internacional cresce diante da crise humanitária.
Em meio ao colapso das negociações de cessar‑fogo mediadas pelo Catar e pelos EUA em Doha, o primeiro-ministro genocida israelense Benjamin Netanyahu convocou o seu gabinete de segurança para esta semana. A pauta: decidir os próximos passos na ofensiva contra o Hamas e discutir a possibilidade de ocupação completa de Gaza. Fontes indicam que a proposta de anexação da Faixa de Gaza está em análise e pode ser formalizada em breve pelo líder israelense.
A decisão surge como resposta à expressiva recusa do Hamas a concordar com as condições apresentadas — incluindo desarmamento e retirada militar. Enquanto isso, grupos como o “Comando para a Segurança de Israel” — composto por ex-oficiais das Forças de Defesa, Mossad e Shin Bet — já afirmaram que os objetivos militares do Estado já foram alcançados e buscam pressão diplomática para encerramento da guerra, ressaltando que a libertação dos reféns depende de um acordo político.
Segundo relatos de ex-altos oficiais de inteligência e militares de Israel, o país estaria à beira de uma derrota moral e política — mesmo após alcançar metas significativas no campo de batalha, os conflitos prolongados e a resposta humanitária internacional colocam em risco sua legitimidade e aliança global.
Enquanto isso, a comunidade internacional intensifica críticas à estratégia. Com apoio dos Estados Unidos, a orientação ainda inclui pressão para que Israel aceite os termos de um cessar‑fogo de 60 dias com troca de prisioneiros. A proposta, entretanto, segue sem avanço, já que o governo Netanyahu insiste que não aceitará qualquer acordo que permita retorno do Hamas ao poder em Gaza.
Por fim, líderes europeus como os da França e Alemanha e países do Oriente Médio como Egito e Catar se mobilizam para garantir acesso humanitário à população de Gaza, que vive sob risco severo de fome. A estratégia oficial israelense inclui permitir ajuda mínima em áreas fora do conflito, mas segue com bloqueio severo em outras regiões, intensificando críticas de ONG e organismos internacionais sobre as condições de vida da população local.