Da Redação
Novo estudo mostra que apenas 37% dos adultos americanos entre 18 e 64 anos têm relações sexuais semanalmente — proporção muito menor do que há décadas.
Uma nova pesquisa conduzida pelo Institute for Family Studies (IFS), com base nos dados da General Social Survey (EUA), revela uma queda abrupta na frequência de atividade sexual entre adultos americanos. Segundo o levantamento, apenas 37% das pessoas entre 18 e 64 anos relataram ter tido sexo pelo menos uma vez por semana — uma queda expressiva em comparação com décadas anteriores. Em 1990 esse percentual era de 55%.
O estudo também mostra que entre os jovens de 18 a 29 anos, cerca de 24% afirmaram não ter tido qualquer relação sexual ao longo de um ano inteiro — o dobro do observado em 2010.
Especialistas consultados sugerem que vários fatores estão contribuindo para esse fenômeno: estresse econômico, uso excessivo de telas, solidão, saúde mental fragilizada, menos convívio presencial e mudanças culturais no modo como relacionamentos e intimidade são percebidos.
O declínio não se restringe apenas a solteiros. Mesmo casados ou em relacionamentos estáveis, muitos adultos relatam diminuição na frequência de sexo, o que pode ter impacto nas dinâmicas afetivas, emocionais e de bem-estar.
A partir desses dados, o termo “sex recession” tem ganhado tração para descrever essa tendência de retração na vida sexual nos EUA. A expressão reflete não apenas o número menor de relações, mas também o aumento de pessoas que optam por evitar relacionamentos ou adiam intimidade por diversos motivos.
