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Serviços batem recorde com 15,2 milhões de empregos em 2023, indica IBGE

Da Redação

Pesquisa Anual de Serviços do IBGE revela crescimento de 7,1% na ocupação no setor em 2023; aumento chega a 18,3% em relação a 2019 — recuperação significativa após a pandemia.

Em 2023, o setor de serviços no Brasil registrou um número recorde de trabalhadores: 15,2 milhões de pessoas ocupadas, o maior total desde 2007, início da série histórica da Pesquisa Anual de Serviços (PAS). O crescimento foi de 7,1% em relação ao ano anterior, quando o setor contava com 14,2 milhões de empregos, e acumula um avanço de 18,3% em comparação com 2019, período anterior à pandemia — ou seja, mais 2,4 milhões de trabalhadores no setor.

Do total de empregos gerados em 2023, quase metade (47%) concentrou-se em cinco atividades: serviços de alimentação, serviços técnico-profissionais, transporte de cargas, serviços a edifícios e paisagismo, e apoio administrativo.

O setor inclui cerca de 1,7 milhão de empresas, que somaram R$ 592,5 bilhões em remunerações, correspondendo a uma média salarial de 2,3 salários mínimos por trabalhador. Entre os segmentos que pagaram salários acima dessa média destacam-se serviços de informação e comunicação (4,7 SM), outras atividades de serviços (3,6 SM) e transportes/comércio postal (2,8 SM).

No ranking por unidade federativa, São Paulo teve os maiores salários médios (2,8 SM), seguido por Rio de Janeiro (2,5 SM) e Distrito Federal (2,4 SM). As remunerações mais baixas registraram-se no Acre, Roraima e Piauí, todas com 1,4 salário mínimo.

Além disso, o setor reportou receita operacional líquida de R$ 3,2 trilhões, com liderança do segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares, agora maior fonte de receita à frente dos transportes.