Da Redação
Levantamento da Quaest/G1 aponta que a rejeição à atuação de Jair e Eduardo Bolsonaro frente ao “tarifaço” é maior que à de Lula; medida dos EUA repercute como catalisador político pró-soberania.
Pesquisa Quaest divulgada em 20 de agosto de 2025 revela que 55% dos brasileiros desaprovam a forma como Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo lidaram com o chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos, enquanto 46% desaprovam a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esses resultados evidenciam um desgaste político sensível do clã Bolsonaro e apontam um efeito mobilizador positivo para Lula em meio às tensões comerciais.
Outro dado relevante do mesmo levantamento mostra que 48% dos entrevistados consideram correta a estratégia adotada por Lula e seu governo diante da escalada tarifária americana — contra apenas 28% que apoiam a postura de Bolsonaro e seus aliados. O restante da população se divide entre quem não vê coerência em nenhum dos lados (15%) e quem não quis ou não soube responder (9%).
Para especialistas, esse cenário revela um quiebre político importante: o imposto norte-americano, que pretendia enfraquecer o governo Lula, acabou tendo o efeito inverso. Em meio a uma ofensiva simbólica de nacionalismo e soberania, Lula ganha terreno, mobiliza apoio cívico e se distancia do desgaste associado ao bolsonarismo.
