Da Redação
Apesar do “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA, o dólar recuou pela quinta sessão consecutiva e o Ibovespa avançou 1,48%, impulsionado por balanços corporativos positivos e expectativas de alívio comercial.
Nesta quinta-feira, 7 de agosto de 2025, o mercado doméstico mostrou resiliência diante das tensões internacionais. O dólar à vista encerrou a sessão com queda de aproximadamente 0,72%, cotado em torno de R$ 5,42, marcando sua quinta desvalorização consecutiva e acumulando recuo de cerca de 3,2% desde o encerramento da semana anterior.
Ao mesmo tempo, o principal índice acionário brasileiro, o Ibovespa, registrou alta significativa de 1,48%, alcançando patamares acima dos 136 mil pontos, impulsionado por resultados corporativos animadores — com destaque para o salto das ações da Eletrobras, que subiram mais de 9% após divulgação de lucro bilionário e anúncio de dividendos intermediários.
O cenário reflete um clima de “tarifaço não impacta Faria Lima”. Esperanças de acordos comerciais, aliadas às expectativas de um plano de contingência econômico por parte do governo, contribuem para reduzir o nervosismo nos mercados. Investidores acompanham ainda conversas previstas entre o ministro da Fazenda e autoridades americanas, além de sinais apropriados no ambiente global de juros.
Em síntese, apesar da entrada em vigor da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, o câmbio permaneceu estável em tendência de baixa e a bolsa reagiu com otimismo, indicando que setores produtivos e o mercado financeiro seguem confiantes na capacidade de resposta da economia.