A verdade nua da entrega: por que o Brasil precisa julgar seus algozes.
Da Redação
Este artigo é um julgamento. Não jurídico, mas moral, histórico e revolucionário. Em tempos de guerra híbrida, desinformação e submissão ao capital estrangeiro, a traição à pátria tornou-se a mais perigosa das armas. Com exemplos vivos e argumentos precisos, expomos os rostos da infâmia — de Silvério dos Reis a Sérgio Moro, do clã Bolsonaro aos empresários que vendem o país como sucata. Porque um povo que não nomeia seus traidores está condenado a ser traído para sempre.
Quem trai a pátria não comete um erro — comete um crime contra o futuro. E a traição, no Brasil, tem CPF, tem cargo público, tem colunas na imprensa, tem perfil em rede social e acesso direto aos gabinetes do poder. Ela não vem disfarçada: vem engravatada, blindada e protegida pelo silêncio institucional.
Trair a pátria é romper o pacto mais elementar de solidariedade entre os membros de uma nação. É agir contra o povo, destruir o Estado, entregar nossas riquezas, nossos dados, nossa dignidade. É escolher o capital estrangeiro contra a autonomia. E, no Brasil, isso virou carreira.
Enquanto países como Irã, China, Rússia e até os Estados Unidos tratam a traição nacional como crime de guerra, o Brasil promove seus traidores. Aqui, Sérgio Moro virou ministro após sabotar a soberania econômica. O clã Bolsonaro assinou a destruição do Estado enquanto agitava bandeiras e gritava “Brasil acima de tudo”. Empresários lucraram com o desmonte e ainda foram premiados com isenção fiscal, editorial e judicial.
Traição, hoje, não se faz com tanques. Se faz com pareceres técnicos, algoritmos de censura, reformas administrativas, acordos de bastidores, leilões de petróleo, reuniões com investidores estrangeiros. A guerra mudou. A ocupação agora é digital, jurídica, cognitiva. Mas o efeito é o mesmo: a submissão de um povo inteiro a interesses que o veem como colônia, como mercado, como estatística.
E a esquerda precisa romper o silêncio. Recuperar o sentido profundo da palavra pátria. Pátria não é fetiche. Pátria é soberania alimentar, energética, informacional, cognitiva, cultural. É o nome político do direito de um povo existir com dignidade. E defender a pátria não é conservadorismo: é radicalidade revolucionária.
Este artigo é um chamado à memória. Um grito contra o esquecimento. Um ato de justiça simbólica. Porque enquanto os traidores forem tolerados, a soberania será uma farsa. E enquanto não expulsarmos da história os que nos vendem como ativo financeiro, seguiremos de joelhos.
O Brasil pertence ao povo brasileiro. E quem age como corretor da pátria deve ser nomeado, denunciado, julgado e banido da vida pública. Não por vingança, mas por sobrevivência. Porque nenhuma nação resiste quando a traição vira governo, quando o entreguismo vira plano de Estado, quando a covardia vira pragmatismo.
É hora de dizer: a pátria não é deles.
A pátria é nossa. E ela exige coragem.