Da Redação
Diante de sobrevoos de aeronaves venezuelanas perto de navios de guerra dos EUA, o presidente Donald Trump avisou que qualquer avião que “ponha nossos navios em posição perigosa” será abatido — como parte da política de confrontação com o governo de Maduro.
A tensão nas águas do Caribe entre EUA e Venezuela experenciou novo aumento em setembro de 2025. Após dois sobrevoos de caças F-16 venezuelanos próximo a um destróier dos EUA no mar do Sul do Caribe, o presidente Donald Trump advertiu que qualquer jato venezuelano que colocar navios americanos em “posição perigosa” seria abatido.
Essa escalada acompanha o envio de dez caças F-35 para Porto Rico, além de uma robusta mobilização naval — com destróieres, um submarino nuclear e milhares de fuzileiros navais foram deslocados para a região. A operação faz parte de uma retórica mais ampla de combate a cartéis de drogas, que Trump classificou como “narco-terroristas”, culminando em um ataque aéreo que matou 11 suspeitos ligados à organização criminosa venezuelana “Tren de Aragua”.
Oficiais americanos justificaram a presença militar como uma medida de dissuasão e proteção dos navios contra possíveis ações hostis de Caracas. Ao mesmo tempo, o secretário de Estado Marco Rubio enfatizou que tais operações serão repetidas, enquanto críticos questionam sua legalidade e proporcionalidade.
O governo de Nicolás Maduro rebateu as acusações, negando envolvimento com tráfico de drogas e acusando Washington de promover mudanças de regime sob o pretexto da guerra às drogas. Em resposta às ações americanas, Maduro ordenou a mobilização da milícia venezuelana, afirmando que o país está em regime de “preparação máxima para defender sua soberania”.