Da Redação
Durante reunião ministerial, o presidente Donald Trump afirmou que “não sou um ditador”, mas insinuou que há quem prefira esse tipo de liderança se isso significar progresso na segurança pública.
Em uma reunião ministerial nesta terça-feira (26 de agosto), o presidente Donald Trump reagiu às críticas que o rotulam de autoritário, afirmando com veemência: “Eu não sou um ditador”. No entanto, ao mesmo tempo, sugeriu que uma parte dos americanos, diante do aumento da criminalidade, poderia até preferir um modelo de governo mais rígido. “Eles dizem ‘liberdade, liberdade, mas ele é um ditador’. Muitas pessoas estão dizendo ‘talvez gostemos de um ditador’ — mas eu não gosto de um ditador e não sou um ditador”, declarou. Ele reforçou que apenas sabe como conter o crime com eficácia.
A declaração ocorre em meio à crescente controvérsia sobre sua política de segurança, incluindo o uso da Guarda Nacional em cidades como Washington e Chicago, medidas consideradas por críticos como simbólicas de centralização de poder. Especialistas destacam que a ambiguidade da mensagem — negar o caráter autoritário, mas admitir sua utilidade — evidencia uma retórica populista e atende a uma demanda por ordem, ainda que preocupante sob o prisma democrático.
