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Casa Branca minimiza cúpula Trump–Putin; Zelensky e Europa reagem

Da Redação

Encontro entre Trump e Putin ganha tom cauteloso como “escuta”, enquanto Zelensky exige inclusão e líderes europeus defendem que missão de paz não avance sem o envolvimento da Ucrânia.

A cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, marcada para sexta-feira em Anchorage, Alasca, segue com expectativas moderadas. A Casa Branca definiu o encontro como um exercício de escuta, sinalizando que não se espera nenhum grande acordo imediato — especialmente algum que envolva cessar-fogo ou troca de território com a Ucrânia.

Com a ofensiva russa intensificando-se no leste da Ucrânia, especialmente na direção de Pokrovsk, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, se posicionou firmemente: não haverá cessão de território. Zelenskyy alertou que qualquer cessar-fogo sem garantias de segurança e sem participação da Ucrânia seria impossível — e criticou qualquer proposta que implique dar espaço estratégico a Moscou.

Reagindo à exclusão ucraniana da cúpula, líderes europeus destacaram que paz não pode ser decidida sem Kiev. França, Alemanha, Reino Unido, Polônia e outros parceiros reafirmaram sua unidade e exigiram participação adequada da Ucrânia em negociações de paz.

A reunião no Alasca marca o primeiro encontro entre Trump e Putin desde 2019, mas seu valor diplomático está sendo questionado: será simbólico e exploratório, sem compromisso com tratativas sérias de paz.