Da redação
Fontes da Casa Branca acusam líderes europeus de alimentar uma estratégia que atrasa o fim do conflito ao impulsionar Kiev a pedir mais, o que obriga os EUA a arcarem com o ônus, segundo reportagem da Axios.
Fontes da Casa Branca afirmam que líderes europeus estariam contribuindo para prolongar a guerra entre Rússia e Ucrânia ao incentivar exigências consideradas “irrealistas” em relação ao processo de paz. O comportamento seria interpretado como uma forma de empurrar os Estados Unidos a assumirem quase a totalidade do custo e esforço militar.
Segundo uma reportagem da Axios, autoridades em Washington estariam preocupadas com a postura de alguns países europeus que, embora externamente se posicionem como apoiadores da diplomacia, expressivamente apoiam Kiev em suas demandas, mesmo que estas sejam vistas como insustentáveis. “Os europeus não podem prolongar essa guerra e, ao mesmo tempo, esperar que a América arque com o custo”, teria dito uma alta autoridade da Casa Branca. Caso a Europa deseje provocar uma escalada, “isso ficará por conta deles. Mas estarão prestes a tirar a derrota da boca da vitória.”
A tensão entre os aliados americanos e europeus expõe um dilema. Enquanto a Europa busca assegurar garantias de segurança para a Ucrânia e sustenta uma retórica firme contra a agressão russa, a Casa Branca teme que esse posicionamento exacerbe o conflito, impeça avanços diplomáticos e intensifique os desafios financeiros e militares dos EUA.
A reportagem aponta que o governo Trump avalia manter uma distância ativa do processo diplomático até que haja flexibilidade real por parte de ambas as nações envolvidas no conflito, considerando a deterioração da situação humanitária e militar em solo ucraniano.