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Entenda os capítulos da polêmica operação financeira entre BRB e Banco Master

Da Redação

A operação começou em março de 2025, quando o BRB (Banco de Brasília) anunciou um acordo para adquirir 58% do capital do Banco Master — composto por 49% das ações ordinárias (com direito a voto) e 100% das ações preferenciais. O valor estimado inicialmente foi de cerca de R$ 2 bilhões, e o negócio já havia recebido aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Entretanto, logo surgiram alertas sobre a operação. O Banco Master estava sob forte desconfiança no mercado por oferecer títulos com remuneração de até 140% do CDI, considerados de alto risco, além de possuir uma carteira de ativos altamente concentrada em precatórios e outros papéis de baixa liquidez. Em 2024, gestores da Caixa Asset foram afastados após apontarem irregularidades nessa estratégia — episódio que motivou uma auditoria da CGU sobre governança corporativa.

Em 7 de maio, uma decisão judicial interrompeu o avanço preliminar do acordo, determinando que o BRB não podia assinar o contrato definitivo sem aprovação prévia da Câmara Legislativa do DF e dos acionistas.