Da Redação
Em nota oficial, o Itamaraty repudiou o bombardeio israelense ao hospital Nasser, na Faixa de Gaza, que deixou ao menos 20 mortos. O órgão ressaltou que hospitais são protegidos pelo Direito Internacional Humanitário e cobrou investigação internacional e responsabilização dos envolvidos.
O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), emitiu forte condenação ao ataque israelense contra o hospital Nasser, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, ocorrido em 25 de agosto. O bombardeio resultou na morte de ao menos 20 civis — entre os quais jornalistas e trabalhadores humanitários — e deixou dezenas de feridos.
O Itamaraty destacou que instalações médicas possuem proteção especial garantida pelas Convenções de Genebra e pelo Direito Internacional Humanitário. Conforme nota oficial, ataques dessa natureza podem constituir crime de guerra, especialmente em um contexto em que há padrão reiterado de violações por parte do governo de Israel contra a população palestina.
A nota também fez um apelo à comunidade internacional para a instauração de uma investigação independente, com o objetivo de responsabilizar os autores dessa e de outras violações semelhantes, como forma de prevenir sua repetição e garantir justiça às vítimas.
Além disso, o Ministério reiterou que um cessar-fogo imediato é essencial. O governo brasileiro solicitou que Israel suspenda os ataques direcionados à população civil e respeite o trabalho dos jornalistas em Gaza, assegurando sua integridade. Foi ainda cobrada a retirada das restrições à entrada de ajuda humanitária, vital para aliviar o colapso humanitário imposto pelo conflito.
