Da Redação
Movido por um aquecimento político claro, o presidente Lula intensifica críticas a adversários, lança programas de impacto social como o Gás do Povo e a isenção do IR para até R$ 5 mil, além de firmar novo slogan e fortalecer sua base para 2026.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já se veste para a corrida de 2026: suas ações recentes deixam evidente que o governo entrou em ritmo acelerado de campanha. Em encontros com ministros e em declarações públicas, Lula elevou o tom contra adversários como Romeu Zema (Novo) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), enquanto prepara iniciativas com alto apelo popular — tudo para fortalecer sua base social.
O governo lançou um novo slogan oficial: “Governo do Brasil / do lado do povo brasileiro”, e promoveu ações simbólicas com Lula e ministros vestindo bonés com a expressão “O Brasil é dos Brasileiros”, reforçando o discurso de comprometimento com a soberania nacional e a justiça social.
Entre as medidas anunciadas está o programa Gás do Povo, que substituirá o atual Auxílio Gás. A iniciativa prevê a entrega gratuita de botijões de gás para famílias de baixa renda, aumentando o alcance de 5 milhões para 15 milhões de beneficiários até março de 2026 — com o objetivo de eliminar as defasagens entre o valor do auxílio e o preço real do produto para a população mais vulnerável.
Outro destaque é a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês — promessa já central da próxima campanha, com impacto direto sobre a classe média e trabalhadores assalariados. A medida já teve a faixa ampliada para até R$ 7.350 no texto relatado por Arthur Lira (PP-AL), o que poderá atingir meio milhão de contribuintes.
No plano político, Lula tornou-se mais incisivo em suas críticas: classificou Romeu Zema como “falso humilde” por tentar adotar uma postura que não reflete sua gestão e afirmou que Tarcísio “depende totalmente de Bolsonaro” — uma tentativa de fragilizar o discurso de adversários ao expor suas amarras políticas.
Em declaração à imprensa, o presidente deixou claro que, se estiver em condições físicas e tiver apoio suficiente, irá disputar novamente o Planalto: “Se eu for candidato, será para ganhar”.
